Aquilo que chamamos de personalidade é, muitas vezes, uma construção moldada por nossas vivências mais precoces — experiências que deixaram marcas, silêncios, lacunas. Ela carrega traumas de desenvolvimento, mas também revela nossos caminhos de transformação. É como um mapa: aponta onde estão nossas defesas, nossas fixações, mas também onde há potência de cura.
Muitos de nós seguimos pela vida operando em modos adaptativos — estratégias que criamos para sobreviver. E, nesse processo, vamos naturalizando o que não é natural: a dor crônica, o abandono emocional, a rejeição, a negligência, a violência sutil (ou explícita). Só que isso não deveria ser o nosso “normal”.
Por isso, o trabalho terapêutico nos convida a olhar com atenção, honestidade e cuidado para nossa história. A reconhecer quem fomos, o que sentimos, o que precisou ser submergido. A criar um espaço seguro onde possamos sentir, simbolizar, integrar. O que não é visto permanece nos sintomas, nos incômodos, nas repetições. Mas quando começamos a olhar e a escutar em modo compassivo, algo começa a se transformar.
Se você sente esse chamado, se algo aí dentro pede um movimento, a sua presença, te convido a iniciar essa jornada. Me chame no contato (ao fnal da página) para agendar um horário.