Uma coisa muito importante no entendimento compassivo é o “não conserto”, essa máxima vale igualmente para a terapia, nós não queremos consertar o cliente/paciente/interagente, nem nenhuma de suas emoções. Tudo é bem-vindo, tudo tem sua lógica e seu espaço para estar presente. E isso já difere bastante de outras terapias onde se busca uma solução ou se constrói uma análise. É comum também que em muitas terapias haja um temor no contato mais profundo com as emoções, o que não acontece na abordagem compassiva.
O terapeuta busca dar espaço para que o essencial se aproxime. Para que tudo aquilo que normalmente é escondido seja gentilmente visto, acolhido. Há também uma condução para o foco nas sensações do corpo e nos sentimentos, dando espaço para essa percepção ao interagente, que pode se relacionar com seu mundo interno, num espaço que lhe seja seguro e sem julgamentos.
Há um ritmo na condução, sem pressa… não estamos pressionando, mas sim apoiando o relacionamento interno em seu próprio ritmo. O resultado costuma ser de insights, sensações corporais acolhedoras, maior segurança, processamentos de traumas e um bem-estar geral, reintegrando corpo-mente.
Fiz esse breve resumo sobre a abordagem compassiva, a que me dedico em atendimentos, dentro dos mais diversos aprendizados, como Neuroprocessamento, Teorias de Partes e atualmente aprofundando no Compassionate Inquiry.
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